Soltando a franga
No carnaval acontecem coisas. O Rubens, marido da Angelita, saía todo ano num bloco de amigos, cada vez com um modelito diferente. Eram dias de folia e ele justificava a mudança radical dizendo que precisava fugir da rotina sufocante e se divertir como todo mundo.
A criançada vibrava. Tão inocentes, não viam mal no pai de peruca loira, usando os vestidos, as minissaias e os tops da mãe. A mais nova, de 6 anos, ficava toda orgulhosa de emprestar as roupinhas das bonecas para rechear o sutiã do pai e ainda dava palpites na maquiagem exagerada e lambuzada, parte que mais entusiasmava o Rubens.
Como sempre ele passava as quatro noites na rua vestido de mulher, requebrando as falsas cadeiras para os homens que passavam sem o menor pudor. A Angelita, que não era de carnaval, ficava em casa e aproveitava o tempo para colocar as leituras em dia enquanto as crianças jogavam no computador. O Rubens só vinha dar o ar de sua graça no dia seguinte. Tirava um cochilo, chamava a Adrianinha para retocar o batom vermelho-sangue e saía de novo, com uma cerveja em cada braço.
E assim era os carnavais para a famíla Silva. Diversão tresloucada para o Rubens, descanso para a Angelita, uma piada de mau gosto para a sogra e, para as crianças, gargalhadas na janela sem maiores consequências.
Só houve um problema: na última noite Rubens se empolgou com o sucesso da sua dança do ventre exuberante e se recusou a tirar a fantasia de odalisca que Angelita bordou especialmente para ele. Hoje, a sogra chama-o de "fresco" e Angelita faz o que pode para esconder das crianças a nova personalidade do pai. Se ao menos o Rubens não fizesse tanto barulho com os saltos...
No carnaval acontecem coisas. O Rubens, marido da Angelita, saía todo ano num bloco de amigos, cada vez com um modelito diferente. Eram dias de folia e ele justificava a mudança radical dizendo que precisava fugir da rotina sufocante e se divertir como todo mundo.
A criançada vibrava. Tão inocentes, não viam mal no pai de peruca loira, usando os vestidos, as minissaias e os tops da mãe. A mais nova, de 6 anos, ficava toda orgulhosa de emprestar as roupinhas das bonecas para rechear o sutiã do pai e ainda dava palpites na maquiagem exagerada e lambuzada, parte que mais entusiasmava o Rubens.
Como sempre ele passava as quatro noites na rua vestido de mulher, requebrando as falsas cadeiras para os homens que passavam sem o menor pudor. A Angelita, que não era de carnaval, ficava em casa e aproveitava o tempo para colocar as leituras em dia enquanto as crianças jogavam no computador. O Rubens só vinha dar o ar de sua graça no dia seguinte. Tirava um cochilo, chamava a Adrianinha para retocar o batom vermelho-sangue e saía de novo, com uma cerveja em cada braço.
E assim era os carnavais para a famíla Silva. Diversão tresloucada para o Rubens, descanso para a Angelita, uma piada de mau gosto para a sogra e, para as crianças, gargalhadas na janela sem maiores consequências.
Só houve um problema: na última noite Rubens se empolgou com o sucesso da sua dança do ventre exuberante e se recusou a tirar a fantasia de odalisca que Angelita bordou especialmente para ele. Hoje, a sogra chama-o de "fresco" e Angelita faz o que pode para esconder das crianças a nova personalidade do pai. Se ao menos o Rubens não fizesse tanto barulho com os saltos...
6 comentários:
uahahahaha
eh, essa coisa de pelo Brasil inteiro os homens se vestirem de mulher no carnaval... pra mim não há folia q justifique
Eu só rio. ;)
Ahahahahaha
Pra quem quer fazer, qualquer coisa serve de desculpa, né?
Eu, como não tolero Carnaval...
Beijo, Alline.
ℓυηα
iiiiiihhhhhhhhhhhhh...
Gostou... agora tá feito o estrago.
Usar no carnaval é uma coisa, usar no resto do ano é baitolagem...
Pior agora é disputar as roupas com a esposa..hahahahahaha
é para rir mesmo,,,, de chorar!!! kkkkkkkkk
Olha a cabeleira do Zezé, será que ele é, será que ele éééééééééééééé
eu conheço um cara que assumiu esse lado alegre de ser. Mulher e 3 filhos, o mais velho com 16 anos. E é daqui.
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