quinta-feira, 28 de abril de 2011

quarenta e três

ME LEVA DAQUI


Eu lembro que gritei e todas as gaivotas se agitaram na beira da praia. Gritei porque Jean tinha um olhar assustado e não conseguia se defender da fúria de meu irmão, e eu era responsável por aquilo tudo. Ele aproveitou a distração de Chico e correu. Fiquei aliviada. Agora éramos nós dois.
- Vai me bater também? - provoquei. Não tinha mais nada a perder.
- Você é uma idiota! Eu não consigo acreditar que você veio pra ferrar comigo. O que é que tu tem na cabeça?
- Você sabe por que eu fiz.
- Eu não quero mais ouvir esse papo. Eu tô fora. Eu cansei, entendeu? Cansei!
Antes de me dar as costas, jogou a camiseta sobre mim.
- Chico, volta!

Ele não dormiu em casa naquele dia e quando voltou na manhã seguinte seu Érico estava na padaria.
- Onde você dormiu?
Em resposta ele bateu a porta do quarto, o que não era suficiente para me deter. Entrei, ele estava de cueca procurando uma camiseta limpa no armário. Não se virou, não me olhou.
- Você vai trabalhar?
Ele me ignorava. Passou por mim como se eu não estivesse lá e foi até o banheiro.
- Agora você não vai falar comigo? Não vamos discutir relação? Você não vai criticar meu comportamento, me esculhambar como faz sempre?

Ele fazia a barba muito sério, mas continuava em silêncio. Eu tive apenas que me colocar entre ele e a pia. Mesmo cheio de espuma seu rosto não conseguiu esconder que não era indiferente à minha presença. A mão que segurava o aparelho de barbear caiu. A outra me apertou as bochechas.

- Pega as tuas coisas e volta pra São Paulo, Nina. Vai ser melhor assim.
- É isso que você quer?
- É tudo que eu quero.
Se a mão tremia tanto era porque ele não tinha certeza do que dizia. Meu corpo estava muito próximo ao dele.
- Vem comigo, Chico.
A pressão aumentou com minhas palavras e repentinamente foi diminuindo até parar. Ele considerava a questão?
- Eu arrumo um lugar pra gente morar e você larga essa vida aqui.

Chico passou a toalha no rosto para tirar a espuma e me beijou como se a intenção maior fosse me levar de mim. Beijo longo, beijo louco. Eu respirava o ar dele enquanto ele tentava tirar o meu. Ele me cheirava, me beijava, me mordia, me tinha. Me leva.

Levantei a blusa. Ele viu com outros olhos os peitos que já tinha tocado debaixo d'água. Eram os peitos que na adolescência me mandava cobrir com sutiã quando eu andava pela casa com os mamilos espetando a camiseta. Ele sempre evitou um olhar mais demorado, parecia ter medo do que poderia acontecer se ousasse encará-los. Agora em suas mãos, os bicos enrijeceram ao toque. Eu amoleci. Ele tomou-os com delicadeza, saboreou cada um entre os lábios, apertou-os entre os dedos para endurecê-los ainda mais. Enlouqueci. Me leva. 
Ele parou para me olhar, eu podia jurar que vi, além da excitação, uma pontinha de dúvida em seus olhos. Eu o puxei para mim, para afastar qualquer chance de separação.

- Não me deixa, Chico.

Chico se ajoelhou diante de mim e baixou minha bermuda.

- Eu queria que fosse só você, Chico... só você, sempre...

A calcinha ficou aos meus pés.

- Chico...

Ele tirou a cueca.

- Cala a boca.

Parei de falar. Paramos um diante do outro. Éramos dois amantes clandestinos que arfavam desesperadamente pela possibilidade de repetir nosso ato de amor. Caminhamos nus, de mãos dadas, até o quarto dele. Eu me deitei primeiro na cama de solteiro, ele me cobriu com seu corpo e foi como se fosse a primeira vez. A mesma sensação de umidade na virilha, os mamilos eretos, despertos, o sexo intumescido pela expectativa da penetração, os braços quase pregados à cama, aguardando que ele tomasse a iniciativa. Me leva...

 
Chico veio aos poucos, para que eu me acostumasse ao jeito como se movia e me penetrava e roçava em meu clitóris. E eu estava de tal forma seduzida que não ouvi a porta da frente se abrir. Nem ele. E continuou sobre mim, e eu gemi, e ele veio mais forte, eu gemi mais alto até ver meu pai parado na porta, os olhos esbugalhados de espanto e repulsa. Pensei pela última vez: me leva, me leva daqui, Chico, para bem longe.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

A VOZ DA EXPERIÊNCIA


Contrariando os apelos da esposa, o homem entra na fila da Big Tower. O que é uma torre de 100 metros de queda livre para um cabra de 54 anos  com coração forte? Ele senta ao lado da gurizada e espera o equipamento levar todo o mundo para o alto - e avante!
Lá em cima, o rapazote ao lado, que deve ter uns 15, 16 anos, choraminga:


- Moço, eu quero descer!

O homem não se desespera, contemplando feliz o horizonte:


- Calma que já vai descer, meu filho.


Gritaria geral.  Em poucos segundos todos estão  sãos e salvos no chão. 

Não é que o homem sabia das coisas?

quinta-feira, 21 de abril de 2011

quarenta e dois

A VINGANÇA É UM PRATO


Apareci em casa quinze dias antes para ver de perto a besteira que Chico estava tentando fazer. Era domingo, ele estava de folga e fui encontrá-lo na praia jogando vôlei com uma turma de amigos. Fingi estar tudo bem.

Foi aí que esbarrei em Jean. Ele era um dos amigos de infância de Chico que nunca conseguiram chegar perto de mim. Chico tinha mania de escondê-lo de mim. Quando ele estava em casa e eu aparecia, Chico se trancava com ele no quarto até eu desaparecer de sua vista. Eu achava que era coisa de meninos e não dava atenção. Nunca troquei mais que duas palavras com o cara, mas agora...

Jean era atlético e gentil, tudo que eu precisava para fazer meu irmão acordar. E ainda saiu do jogo para sentar comigo na areia. Ponto para mim. Chico ficou olhando e deixou a bola cair. Você pediu.

- Tudo bem? - perguntei.

- Não sei se o Chicão vai curtir me ver com você.

- Você tá fazendo alguma coisa de errado?

- Acho que não.

- Então tá tudo certo. Eu sei me cuidar muito bem.

Vi que com Chico por perto não seria fácil, mas não podia deixar de tentar. Deitei e desfiz o laço nas costas. O sol quente - que horas seriam? -, a areia e Jean. Logo fiquei meio mole, sonolenta, os olhos foram ficando pesados e fui relaxando. Uma gaivota pousou bem perto e fez barulho, eu sorri, ela rodeou um pouco e se foi.

Ao perceber que Chico gritava com os companheiros, quase me dei por satisfeita. Ele estava irritado por eu estar deitada sem a parte de cima do biquíni ao lado de Jean. Excitação repentina. E se eu...? Pedi que passasse protetor nas minhas costas com todas as más intenções possíveis. Provocação. Sem hesitar, Jean se ajoelhou e enfiou a mão na bolsa.

A sensação de frio do creme foi logo se dissipando com o calor e as mãos quentes dele, que começaram a se movimentar por toda a extensão da minha pele. Eu me excitava com o toque dele e sabia que Chico não tirava os olhos dessa cena e se atrapalhava cada vez mais no jogo.

- Vamos procurar um canto mais sossegado?

A sugestão foi minha, antes que Chico quisesse dar uma de irmão superprotetor.

Andamos lado a lado na beira da praia até não conseguir mais ouvir a voz de Chico. Estávamos a sós, cercados de areia e água. Notei que Jean não iria tomar iniciativa, então fiquei na ponta dos pés e o beijei. O beijo era salgado, a língua áspera e habilidosa dele me envolvia. Se soubesse que era tão bom teria vindo antes. Involuntariamente mexi os quadris e ele me deitou na areia, desatou um laço do biquíni, depois o outro, jogou a calcinha longe e deslizou a mão entre minhas coxas, abrindo-me as pernas. Então esse era o Jean de quem Chico queria me defender. Se é assim... Ergui a bunda para ele poder me explorar livremente.

E ali, no meio daquela praia, estava eu deitada de bruços, de pernas abertas. Não havia brisa, não havia mais sombra, e o suor dele pingava em mim, as gotas grossas iam escorrendo até o final das costas. Sentia a tontura do sol de trinta graus mais a excitação causada pelas mãos de Jean. Era a ânsia de tê-lo e o pensamento em Chico que me faziam continuar. Uma gaivota pousou ao lado e passeou um pouco. Seria a mesma? Mantinha alguma distância e nos observava, curiosa.

Ela levantou voo quando Jean me virou e caiu sobre mim, melado, pesado, com o corpo grudado no meu e cheio de areia. São as surpresas da vida... Achei que nunca veria o amigo de Chico assim, com o pau duríssimo me roçando a barriga. Tentei em vão me agarrar aos seus braços, mas ele se levantou um pouco para que eu pudesse vê-lo entrar em mim sem cerimônia. A visão me instigou a rebolar, ao que ele acompanhou dando estocadas violentas que me deixaram o corpo trêmulo. O sol me queimava, Jean me penetrava, meus peitos dançavam conforme os movimentos e eu o puxava para mim.

De repente ele parou, saiu de mim justamente quando eu estava prestes a gozar. Abri os olhos. Foi tudo muito rápido. Vi Chico acertando o rosto do amigo repetidas vezes e me virei, pensando que não teria força para evitar a fúria de um homem ciumento. Eu tinha conseguido.

A gaivota deu um rasante e pousou alguns metros adiante. Tinha quase certeza de que era a mesma que desde o início me acompanhava. Olhei o céu. Eu estava nua, com a pele cheia de areia. Sem fazer ideia de onde estava o biquíni, me dei conta de que não havia mais proteção contra o sol escaldante e os problemas que estavam por vir.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

CUIDADO, GAROTO, EU SOU PERIGOSA

Nos últimos dias foram quatro aniversários, incluindo o meu. Bolo, parabéns, docinhos, sorrisos, correria, presentes, ansiedade. Nasci às 23h40, tá quase na hora. Ainda não sei bem o que sentir, mas quero renovação, renascimento, quero de novo, quero mais e melhor. Se eu bebi Campari com tônica, então eu posso tudo.

Eu tô morrendo de calor e já que tô aqui e ganhei esse drink... tim-tim!
Esse negócio tem um gostinho de remédio, mas depois de uns goles passa, viu?

sábado, 16 de abril de 2011

AS TRÊS FACES DE ALLINE
A revisora concentrada e confortável com seu super-ultra-megamoderno suporte para os pés.
A estressada em dia de TPM quando encontra a porta fechada

Allininha paz e amor, naqueles dias felizes.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

quarenta e um

PARA TODO O SEMPRE


Chico veio me buscar às dez em ponto. Antes de entrarmos no carro, me ajudou a ajeitar o véu no banco de trás e depois sentou ao meu lado. Seguimos olhando para frente em silêncio, a mão dele sobre a minha, o meu coração aos pulos de tanta ansiedade. Ele achava que assim ia me confortar pelo futuro que me aguardava. O futuro sem a presença dele.

Quando o carro parou, a poucos metros da igreja, quase deixei de respirar:
- Tem que ser agora?
- Sim, não vamos deixar o noivo esperando. Hoje vai ser um dia inesquecível pra você.

 Se meu irmão dizia que ia ser um dia inesquecível, eu confiava que ia ser mesmo. Recostei no banco e ofereci os lábios a ele pela última vez. Entreabertos e vermelhos. Ele os tomou com delicadeza, manchando os seus com as evidências do que não poderíamos esconder por muito mais tempo. Não mais a falta de espaço na cama de solteiro, o cheiro dele me impregnando as roupas, o ar que me faltava quando estava por perto.
- Eu não vou conseguir, Chico! Me leva daqui, pelo amor de Deus! Eu não vou conseguir.
- Você vai. Confia que você vai.
- Mas eu não quero.
- Você não sabe o que quer.
- Eu sei, sim.

Outro beijo. E a mancha em torno da boca aumentou, se espalhou pelo rosto e agora todos saberiam a verdade sobre nossa relação incestuosa. O velho motorista já sabia e saiu assustado sem olhar para trás. Não me importei se ele correria para a igreja para gritar aos convidados que eu vivia em pecado. Ah, se me visse. Não, não viu que levantei camadas de tule para conseguir sentar nas coxas de Chico e rasguei o corpete na aflição de me libertar. Meu irmão, o que quer de mim? Minha alma? Meu coração? Como posso pertencer a alguém senão a você?

Chico entendeu que aquela era nossa última chance e se entregou como tinha feito na praia, deixando seu desejo em minhas mãos. Eu o queria sempre assim, livre de pudores, irrestritamente apaixonado e incapaz de lutar contra meus sentimentos. E os seus.

Abri a calça, ele enfiou minha mão lá onde eu nunca podia tocar para concretizar a união de nossos sexos sem um par de alianças e o consentimento do padre. Supliquei pelo amor eterno e ele atendeu me colocando de quatro no banco de trás. Daí em diante não precisei mais pedir. Ele se livrou do tecido branco e macio que ainda me cobria e investiu e me penetrou e insistiu até me ouvir gemer alto, até não haver mais medo ou vergonha que me fizesse parar de ondular o corpo. Até eu não dar importância aos olhares escandalizados dos convidados que nos observavam da calçada e buscavam explicação para nossa conduta. Entre eles estavam Bernardo, Gabriel, João, Mateus, Tom, Renan e Caio... acho que era Caio, não tinha certeza. Com o  vidro embaçado não pude enxergar se era mesmo ele e de onde partiram os disparos. Foram cinco e pelo menos dois me atingiram, mas eu não parava de gemer e me deleitar com aquele momento único. Sangrei e gozei até meus olhos se fecharem. Sou tua, Chico. Para todo o sempre.
Escuridão.

Acordei febril, procurando qualquer resquício de Chico entre as pernas. Só havia o suor causado pelo sonho. Acendi a luz. O convite de casamento dele sobre a cadeira era real. Tentei, mas não consegui voltar a dormir.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

NOME AOS BOIS

Você conhece Reginaldo e também conhece Rosana. Um dia Reginaldo confidencia a você que não suporta apelidos. Minutos depois Rosana aparece e o chama usando justamente um bendito apelido. Você:

a) conta a história a Rosana na frente de Reginaldo e acaba com o drama de uma vez.
b) dá uma indireta para Rosana entender que Reginaldo não topa apelidos.
c) espera o tempo passar e tenta convencer Reginaldo de que isso é uma bobagem.
d) cai na risada pela situação e deixa Rosana sem saber o que pensar.
e) não faz nada - eles que são adultos que se entendam.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

A DÚVIDA É

No post de ontem Nina voltou a atacar, e dessa vez a pimenta correu solta. Não precisa falar, estou consciente das palavras e cheguei a deletar alguns trechos, mas voltei atrás, porque fazia parte do momento mais obsceno/despudorado/vulgar da personagem. Namorado me chamou atenção para o fato de alguém poder denunciar o blog por abuso. O que poderia acontecer com esta que vos fala? Eu seria banida para sempre? Meu blog iria pelos ares com todos os posts? Eu não sei, você sabe? 

Não perdi tempo e mudei as configurações. Agora meu conteúdo é adulto. É isso mesmo? Só que isso não significa que você irá encontrar todo dia sexo selvagem, pintudos e peitudas a granel por aqui. Muita calma e suco de maracujá nessa hora. Digo ao povo que fico, mas Nina não será para sempre. Posso tirar da manga poesia, fotos, histórias do dia a dia, coisas e coisas. Ainda assim meu blog precisa dessa tarja? Fica a dúvida...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

quarenta

OBSCENOS


Não sei se por carência ou vingança, mas assim que largou Renan, Letícia me convidou para morar com ela em um dos apartamentos do pai. Fui, com meu violão e umas poucas mudas de roupa. Por que não?

Um mês depois Renan conseguiu descobrir onde eu estava.
- O que você está fazendo aqui?
Ele muito calmo:
- Já que você não atende mais o celular eu vim atrás de você.
Ali estava eu de meia, calcinha e camiseta na frente do ex-marido da minha... minha o que quer que fosse. Teria fechado a porta na cara dele se ele não tivesse colocado metade do corpo para dentro. Ele avançou sobre mim:
- Por que não me contou que estava com ela?
- Eu não estou com ela... não como você pensa.
- Vocês não estão transando?
Que pergunta!
- Às vezes, mas isso te não interessa.
Eu nunca teria ido atrás, não sentia necessidade da presença dele como acontecia com Bernardo. Mas era ele se aproximar para eu me lembrar das coisas que ele era capaz de fazer comigo e desejar mais.
- E o que ela faz você sentir?
Fiquei contra a parede. A mão me tocou por cima da calcinha.
- Eu não vou falar.
A mão começou a se movimentar. Pequenos círculos ao redor do clitóris.
- É assim que ela faz no teu grelinho?
- Não é assim, é...
Com a outra mão segurou meu rosto, que desapareceu entre os dedos dele. Dedos grandes que cruzaram a fronteira da lycra e sumiram entre meus pelos. Se me bastava aquela masturbação frenética? Não mais. Já que ele me fez quebrar a promessa que fiz a Letícia... amoleci com os três dedos que cercavam a abertura do meu sexo e queriam se enfiar, todos de uma vez. Não tinha onde me agarrar, peguei no pau dele, abri o jeans, puxei, tirei o pau para fora de uma vez.
Fiquei de joelhos diante dele, o pau bem diante da boca. Abri para recebê-lo, ele balançou, roçou-o em meus lábios, em todo o rosto para me deixar com mais vontade.
- Me dá...
A submissa.
- Você quer meu pau?
Eu não tinha força para lutar.
- Quero...
- Onde você quer? Na boca, no cu ou na buceta?
Renan se masturbava para mim. Com o movimento às vezes tocava a ponta do pau na minha boca. Eu ia enlouquecer se não o sentisse.
- Onde você quiser. Por favor...
Ele quis do jeito dele. Não sei se deveria dizer que ele me comeu, me fodeu ou transou comigo. Foi de pé, eu com uma perna levantada que ele segurava, eu esmagava contra a parede. Foi de quatro em cima da mesinha da sala. Dupla e inesperada penetração da qual nem tive medo. Rebolei e o dedo também me deu prazeres indizíveis. E aquela loucura toda só acabou porque ele me segurou em seu colo e me trouxe tão para perto que não aguentei o atrito e me larguei em seus braços gozando e me contorcendo.

Fomos embora logo depois de tomar uma chuveirada. Ele queria hambúrger, mas o convenci a comer pizza. Já tinha cedido muito por um dia.


terça-feira, 5 de abril de 2011

100%  g r á t i s

Gentileza não custa nada. Você não vai ter que emitir boleto, não vai usar o cartão de crédito nem ter que ligar para o 0800 e falar com um atendente. Sozinho e sem fazer esforço, você pode começar seu movimento ao desejar “bom-dia” a alguém, estender a mão a quem precisa, dizer “obrigado” e “por favor”, segurar o elevador para o vizinho, saber ouvir quando o outro fala, pedir “com licença” quando quiser passar, retribuir um sorriso, ser bom, ser amigo... ser humano. E aí, tá a fim?