terça-feira, 4 de dezembro de 2007

alguém disse

Foi. Alguém disse que no final tudo acaba bem. Se não acabar bem é porque ainda não chegou ao final.

Taí! Gostei e repasso.

sábado, 1 de dezembro de 2007

faltou

Mas hoje é sábado, estou sozinha em casa, ainda de óculos de camisola. Ai, preguiça! A cama, não fiz... escovei os dentes e tirei o lixo. Tá ótimo! rs
No fim do dia devo encontrar amigos e ver meu amor. Hoje tem cinema no Floripa Shopping, aquele filme de nome bizarro, Beowulf. (Sim, sim, fui no Google, salvador de todos, para ter certeza.)
De uma coisa tenho certeza: vou me divertir. Oba!

meus aplausos pro cara

Deu no DC (1°/12/07):

"Um candidato do curso de Geografia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) obteve na Justiça Federal sentença que lhe assegura o direito de concorrer a todas as vagas em disputa no próximo vestibular, incluídas aquelas destinadas a candidatos negros".

Tô com ele. Onde fica a igualdade quando tu estudas e não tens a chance de entrar prum curso porque a vaga foi de mão beijada pra outro candidato? Quem errou foi o governo, que deveria ter pensado, sim, em oferecer ensino de qualidade a TODAS AS PESSOAS que não dispõem de recursos para custear a educação. Para os mais jovens, Ensino Fundamental e Médio com objetivo não apenas de alcançar nota para passar. E, para os que já concluíram estes, curso pré-vestibular. Assim todos teriam condições de disputar uma vaga e ninguém se sentiria lesado. Mas não. O governo prefere o método assistencialista, que é menos trabalhoso e tem menor custo. É só separar umas vagas que já está ótimo, e os outros que se danem.

Não basta falar a linguagem do povo, Lula. Tem que saber governar - para TODOS.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

cena dos próximos capítulos

O Renan aos trancos e barrancos continua lá, a votação da CPMF ainda é uma incógnita, o Lula não aprende a falar (e governar) e defende o amiguinho Chávez. Como é que vou ter esperança assim???
Nem vejo mais o Jornal Nacional para não me irritar. Parei com isso de ficar acompanhando de perto os rumos da política, mandando e-mail adoidado pros senadores. Pra quê? Espio o Jornal da Band por cima, Deus me livre de ficar alienada de vez. E aproveito para ler, estudar, ouvir música, escrever. A vida continua, apesar de toda essa babaquice que rola por aí.
E tenho dito.

domingo, 25 de novembro de 2007

seres voadores invadindo

Cupins alados que entram janela adentro, o que queren vocês além de me atazanar??? Dois morreram esmagados na parede. O terceiro deu mais trabalho: fiquei que nem tonta tentando abater o inimigo com um mata-mosta do 1,99. Depois que desisti ele veio pousar na batata da perna. A minha! Alguém já viu disso? Só consegui dar cabo do desgraçadinho quando parou na mesa do computador. Eca, esmaguei sem dó.É, são coisas do calor (eu já ia dizer verão, mas ainda não chegou a hora...). São coisas deste apê com portas esburacadas de cupins. Coisas da vida.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

o que há por aqui

Após longo tempo sem me comunicar, olha eu aqui. Olha! Olha, vai...
O moço da Net já foi. Veio instalar o telefone dos nets - agora eu também sou combo! [risos] O chato é que ele soltou um pum bem fedido e fez que não era com ele. OK, ninguém anuncia que vai peidar ou que peidou, só é foda ter que cheirar e também fingir que nada é nada. O ideal, lógico, é trancar a respiração até não agüentar mais. Nem o meu peido eu cheiro... por que vou cheirar o dos outros? Mas o vento ventania já levou o pum maléfico pra bem longe e agora o número do telefone não é mais o mesmo. Humm, pensando bem vai ser um alívio. As chatóferas do telemarketing não vão ter como incomodar minhas orelhas com seu gerundismo barato. Isso é uma grande coisa!

Me voy, o pescoço começa a encher o saco. É só ficar muito tempo sentada que ele reclama. Tensão, postura do mal, ansiedade... Bota tudo no liquidificador e dá nisso. Uma esteirada cairia bem. Que tal?

Inté! Beeeijo!!!

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

sem título

Há dias - como hoje - em que não tenho vontade de fazer nada. Acordei às 6h46 com uma leve dor de barriga, quase não fui pro curso. Mas não é que fui? Passei uma meia hora olhando pra professora com medo de que houvesse mais um revolução interna, sinal de que algo estava prestes a vir à tona. Ufa! Foi só impressão. Péssima, diga-se de passagem. Segui firme e esforçada, com um gole de água e uma balinha de frutas vermelhas, até o meio-dia.
Na volta encontrei o Heber e conversamos. Há quantos séculos não nos víamos? Não deu pra botar tudo em dia, a barriga roncava... Vim pra casa sob um "calorzinho" de 30 graus, coisa pouca... Almocei dois empanados de... de que mesmo? Não lembro bem o que era aquilo, sei que tinha uma meleca de catupiry escorrendo. Pra dar um efeito light ao banquete, abacaxi de sobremesa. Foi bom pra mim. E pra você?
Sim, sim, botei e-mails mais ou menos em dia, olhei Orkut por cima e eis que ainda tenho roupa pra lavar, cama pra arrumar, exercícios mil do Corel pra fazer e por aí afora, e minha bunda parece pregada na cadeira. Achatadérrima... rs
Um bocejo, o corpo vai amolecendo. Outro, os olhos chegam a lacrimejar. Se eu escrever mais um pouco sobre a preguiça de quinta vou desabar por aqui mesmo. Quem vai me acordar????

terça-feira, 6 de novembro de 2007

O tempo passa...

... e olha eu aqui outra vez!
Terminei a revisão. Agora falta voltar ao projeto - aquele mesmo - e me inspirar. Foram duas semanas longe das letras, ou quase isso Fiquei meio triste, escrever faz falta, sabe? Ainda mais em tempos de estudante, em que me meto no Corel sempre que aparece uma brecha. E digo que ainda vou fazer a capa do meu livro. Ah, se vou!
Tocou o sinal da obra aqui do lado. Cinco horas. Mesmo cansada, vou pra esteira queimar aquela trufa grandalhona que a mãe trouxe e que comi com prazer, lógico. Sou boba? Só às vezes... rs
Beijos pra quem fica...

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Com atraso e com afeto

Eu sei que já deveria ter passado por aqui. É uma coisa ou outra... Esqueço, preciso estudar, ou revisar, ou tenho e-mails pra responder. Tá tudo acumulado... loucura!
Alguém pensa que bebi champanhe ontem? Copa no Brasil... Humpf! Tenho mais o que fazer. Além disso não gosto de futebol, nem do Lula. Se vai ter grana pra isso, por que não tem pra saúde e pra educação? Aff, esses lances me irritam. E periga o cara querer ficar na presidência por mais quatro anos, seguindo a idéia do amiguinho venezuelano. O que não faz a esmola do
Bolsa-família, não?

Ainda assim a vida segue.

O curso tá uma delícia! Já não fico tão insegura com as ferramentas - muitas! - e tenho recebido elogios. Vou transformar minha primeira boneca vetorial em JPG e posto. Belezuras a gente divide. ;)
Hoje é dia de faxina. Joguei papéis fora, não muitos, não. Guardo demais - são pilhas de matérias recortadas de revistas que nunca vou ler, páginas com dicas de saúde, beleza, auto-ajuda e o diabo que prometo pôr em prática, fotos de cabelo, ídolos, referências para desenho, roupas... Agora só quando a Amélia baixar de novo.
Deixemos pra lá.
Hora do almoço. Que fome!
Beijo, beijo, beijo!

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Tem que ser hoje

Preciso ir atrás da "natureza preservada". Tirar umas fotos, juntar com as feitas sobre "natureza destruída" e participar do 1º Concurso Fotográfico para Amadores. O prêmio? Uma bolsa de 50% do curso de fotografia profissional do Senac e uma máquina digital.

Confesso: até agora foi muito mais fácil achar fotos sobre degradação. Por que será?

Minha última chance é o Parque da Luz. Levo a tiracolo o namorado também, pra não voltar sem a máquina...

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Dia de acordar cedo

6:45... Saí da cama com preguiça e frio. Olha que fiquei tentada e virar pro lado e voltar a dormir... Quase. Foi por bem pouco. Às 8:00: a aula, que foi puxada y bacana: fiz garrafa, candelabro, prato e garfo sobre a mesa, tudo em perspectiva, com aplicação de transparência, degradê e sombra. Finesse pura! No meio disso o teclado travou, mas deu pra contornar. E inaugurei o pen! Admito que não fiquei íntima da ferramenta de Bézier e vou ter que treinar horrores com aquelas setinhas azuis medonhas, mas quem disse que vou desistir? à noite, quando estiver cansada demais para revisar, vou pro Corel. Suerte, Li!

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Direto da Folha, pro meu desespero...

O que muda com a reforma da língua portuguesa
da Folha de S. Paulo

As novas regras da língua portuguesa devem começar a ser implementadas em 2008. Mudanças incluem fim do trema e devem mudar entre 0,5% e 2% do vocabulário brasileiro. Veja abaixo quais são as mudanças.

HÍFEN
Não se usará mais:1. quando o segundo elemento começa com s ou r, devendo estas consoantes ser duplicadas, como em "antirreligioso", "antissemita", "contrarregra", "infrassom". Exceção: será mantido o hífen quando os prefixos terminam com r -ou seja, "hiper-", "inter-" e "super-"- como em "hiper-requintado", "inter-resistente" e "super-revista"2. quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente. Exemplos: "extraescolar", "aeroespacial", "autoestrada"

TREMA
Deixará de existir, a não ser em nomes próprios e seus derivados

ACENTO DIFERENCIAL
Não se usará mais para diferenciar:1. "pára" (flexão do verbo parar) de "para" (preposição)2. "péla" (flexão do verbo pelar) de "pela" (combinação da preposição com o artigo)3. "pólo" (substantivo) de "polo" (combinação antiga e popular de "por" e "lo")4. "pélo" (flexão do verbo pelar), "pêlo" (substantivo) e "pelo" (combinação da preposição com o artigo)5. "pêra" (substantivo - fruta), "péra" (substantivo arcaico - pedra) e "pera" (preposição arcaica)

ALFABETO
Passará a ter 26 letras, ao incorporar as letras "k", "w" e "y"

ACENTO CIRCUNFLEXO
Não se usará mais:1. nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos "crer", "dar", "ler", "ver" e seus derivados. A grafia correta será "creem", "deem", "leem" e "veem"2. em palavras terminados em hiato "oo", como "enjôo" ou "vôo" -que se tornam "enjoo" e "voo"

ACENTO AGUDO
Não se usará mais:1. nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas, como "assembléia", "idéia", "heróica" e "jibóia"2. nas palavras paroxítonas, com "i" e "u" tônicos, quando precedidos de ditongo. Exemplos: "feiúra" e "baiúca" passam a ser grafadas "feiura" e "baiuca"3. nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com "u" tônico precedido de "g" ou "q" e seguido de "e" ou "i". Com isso, algumas poucas formas de verbos, como averigúe (averiguar), apazigúe (apaziguar) e argúem (arg(ü/u)ir), passam a ser grafadas averigue, apazigue, arguem

GRAFIA
No português lusitano:1. desaparecerão o "c" e o "p" de palavras em que essas letras não são pronunciadas, como "acção", "acto", "adopção", "óptimo" -que se tornam "ação", "ato", "adoção" e "ótimo"2. será eliminado o "h" de palavras como "herva" e "húmido", que serão grafadas como no Brasil -"erva" e "úmido"

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u321373.shtml

sábado, 20 de outubro de 2007

"Tchau, Nestor"




Esse veio do sebo Império numa manhã de sábado. Paguei oito ou dez reais, nem lembro. E valeu muuuito a pena Só conhecia Gisela Rao de entrevista no Jô e dos artigos na UMA, mas nada como ter o livro em mãos pra tirar minhas próprias conclusões. Nossa, adorei! Ela tem humor e conseguiu me prender até o final. A cada página eu via a autora naqueles rolos de namoro e amores que não davam certo e me identificava ou apenas sorria como espectadora.

Vou atrás dos outros...



quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Queda livre

Caí hoje. Não de madura, foi culpa do desnível da rua, OK? Caí com a perna prum lado, o braço pro outro, tortinha que só eu. Tudo pra ver se salvava o tornozelo velho de guerra de mais uma. Não deu, torci o danado mesmo assim. Coisa pouca, quase nem inchou... amém! No mais, só uma bela ralada do dedo e a vergonha - normal-, já que levar um tombo na rua não é um acontecimento dos mais agradáveis.
O legal foi que um senhorzinho veio me acudir, perguntou se eu estava bem e me ajudou a levantar. Era a cara do Jorge Luis Borges! Muito fofo e atencioso.
Tá vendo? Ainda bem que existem pessoas que se dispõem a um gesto humano como esse - estender a mão para uma falsa ruiva que desabou do salto...

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Máquina de fazer panquecas

Eu tenho certeza, ninguém me diga que não. Claro que foi um homem que inventou o aparelho de fazer mamografia. Porque não é o peito dele que entra lá e é esmagado, amassado até quase virar uma panqueca fina. Cruzes! É necessário, eu sei, mas dói... como dói.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Eu no Corel


Meu primeiro monstrinho no Corel. Parece mamão com açúcar, não? Na segunda versão até que foi, mas no início... Ai, que dificuldade! A professora disse que meu sapo parecia fazer parte do movimento pós-moderno. Era torto que só ele, tadinho. Nem salvei.

Eis a criatura, a versão 2:




quarta-feira, 10 de outubro de 2007

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Cursando

Fiquei lá atrás, não entendi muita coisa no início, quase surtei com os comandos, tive que refazer os desenhos várias vezes e ainda assim deu tudo certo. Ou quase, né?
Fui logo me meter com os senhores Corel Draw e Photoshop... Deu nisso - um tremendo susto.

Mas foi só o primeiro dia, um começo como tantos outros. Outra hora eu conto o resto e mostro meus bonequinhos feitos em vetor. Uns amores.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Márcia Tiburi no DC

Donna DC - Recentemente, foi divulgada uma pesquisa mostrando que os homens fofocam mais do que as mulheres. Que outros mitos precisam cair por terra?

Márcia - O de que a mulher é feita para a maternidade, sensualidade e sensibilidade. Homens também podem ser sensuais, sensíveis e maternos. Mulheres também podem ser insensíveis, não-maternais e não-sensuais. Devemos investir na potencialidade de cada um, na singularidade e no respeito de uns pelos outros. Mas até quando teremos que repetir isso?

Fonte: Diário Catarinense, 7 de outubro de 2007.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Dúvida plastificada

Andam falando que temos de substituir as sacolas plásticas das compras por bolsas de pano ou material semelhante. Tudo isso com objetivo de evitar o uso do plástico, material que leva até 100 anos para se decompor. Mas se eu não uso mais sacolas plásticas, como vou jogar fora meu lixo? Os sacos, aqueles vendidos no supermercado, também são de plástico. Cadê a solução do problema?

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Quando o grande molusco abre a boca...

Ontem, no Manhattan Connection, Diogo Mainardi disse que Lula soltou a seguinte pérola:
"A desigualdade social é responsável pelo aquecimento global".

Sem comentários, né?

domingo, 30 de setembro de 2007

Ai, Banco Real! Assim dói!

Primeiro eles aumentaram a tarifa. Foi de sete reais para 14 em um mês. Reclamona que sou, fui botar a boca no trombone, mas de nada adiantou. A gerente não quis me atender, mandou uma sub dar um jeito na situação. Ah, é assim? Então tá. Pedi cancelamento de conta sem dó nem piedade. Se o banco considera justa uma tarifa dessas, vou procurar outro.
Passado um mês, recebi, atônita, o extrato. Hein? E o papel dizia que eu estava com 14 reais de tarifa pendente. Então eu ainda era cliente e não sabia? Paciência (apesar da vontade de esganar um). Repeti a dose, indo de novo à agência em busca de esclarecimento, e tomei um belo chá de cadeira de quase uma hora. Quando a atendente me chamou e soube do caso, ficou meio sem graça. Claro, ela não tinha uma desculpa convincente para dar, até porque apontei o cara que fez o cancelamento da outra vez.
Chatice resolvida, pedi uma cópia do papel que assinei para ter em mãos se me vierem com uma dessas daqui a um mês. Ai, ai, ai!
Como diria o outro: seguro morreu de velho.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Eruditas para um dia amassado

Chove, pára. Chove, pára. Estou separando músicas para gravar um CD de presente e passaram por esta orelha Mozart, Tchaikowsky, Wagner, Rimsky Korsakov, Rossini e Strauss.
Tomara que eu consiga agradar...

terça-feira, 25 de setembro de 2007

E.E. Cummings para um dia de primavera

nalgum lugar em que eu nunca estive, alegremente além
de qualquer experiência, teus olhos têm o seu silêncio:
no teu gesto mais frágil há coisas que me encerram,
ou que eu não ouso tocar porque estão demasiado perto

teu mais ligeiro olhar facilmente me descerra
embora eu tenha me fechado como dedos,
nalgum lugar me abres sempre pétala por pétala como a Primavera abre
(tocando sutilmente, misteriosamente) a sua primeira rosa

ou se quiseres me ver fechado, eu e
minha vida nos fecharemos belamente, de repente,
assim como o coração desta flor imagina
a neve cuidadosamente descendo em toda a parte;

nada que eu possa perceber neste universo iguala
o poder de tua imensa fragilidade: cuja textura
compele-me com a cor de seus continentes,
restituindo a morte e o sempre cada vez que respira

(não sei dizer o que há em ti que fecha
e abre; só uma parte de mim compreende que a
voz dos teus olhos é mais profunda que todas as rosas)
ninguém, nem mesmo a chuva, tem mãos tão pequenas

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Cenas do dia

Cena 1:

Fui pedir informação ao porteiro do prédio e, enquanto respondia, ele aproveitou para dar uma geral no nariz, limpando o salão com o dedo todo enfiado lá, como se isso fosse a coisa mais normal do mundo.
Vai ver que hoje tem festa...

Cena 2:

Estou voltando do super com as compritas e um senhor de cabelos brancos, vestido normalmente, me chama:
- Senhora! Senhora!
Silêncio do lado de cá.
Ele insiste:
- Senhora! Senhora!
Pelo tom de súplica e a cara de coitado, minha intuição alerta: esse aí vem pedir uma "ajudinha", um "troquinho", "qualquer moedinha". Continuo calada e sigo em frente.
E ele:
- É surda, é?

Quando alguém vem pedir dinheiro eu fico surda, sim.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Esperança

As atendentes do 0800 da L’Oréal não fazem uso do gerundismo, praga disseminada pelas centrais de telemarketing Brasil afora. Isso significa, meus caros, que nem tudo está perdido neste País. E viva nossa língua portuguesa. Sem reformas, por favor.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Dentes, dentes, muitos dentes

Eu tenho 28 dentes e agora sei que posso concorrer à vaga de guarda municipal. Não é o máximo? Vou logo colocar no currículo: 28 dentes sem cárie, com algumas restaurações e nenhuma anomalia grave.Opa, mas será que eles aceitam mulher míope e com mais de trinta?

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Bradbury, eu recomendo


Comprei o livro há uns dois anos, nas Americanas do shopping. Sabe por quanto? Míseros nove e noventa, uma pechincha. Tava lá, largadinho entre autores espíritas, só me esperando.


Terminei a leitura ontem e já tô com saudades da Cecy e do tio Einar.






Ainda aquele assunto, a tal da vergonha nacional

Um trecho da crônica de André Petry na Veja desta semana:

"Renan Calheiros vai passar. Certamente vai passar mais tarde do que cedo, mas vai passar. Seu cardápio de opções políticas, neste momento, oferece só coisas como afastamento, licença, férias prolongadas, renúncia. É lamentável que seja assim, na medida em que deveria incluir apenas cassação, e ponto. Mas Renan está liquidado. É o sorriso do cadáver. Deixemos que se vá. Porque uma hora Renan vai embora. Mas fiquemos com o Senado. O Senado é nosso. Quem está pequeno e desmoralizado, maculado e diminuído, lanhado e podre são os senadores. Renan e seus 40. O Senado, não. Viva o Senado!".

A referência, claro, é aos 40 que passaram a perna na sociedade e, mancomunados com o PT, absolveram Renan.

Eu espero, sim, que Renan passe, que Lula e seus amigos passem, e que se possa pensar outra vez em ética na política.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

O dia B. Ou: O dia BB

Fiz prova ontem... Que nervoso, sô! E engraçado também.
Saí de casa uma hora antes, pra não ter jeito de perder nada. Queria ter levado o player pra descontrair, mas não deu. Sabe como é... Quando você vai fazer concurso, é considerado um fraudador em potencial e não pode ter por perto material que pareça suspeito para os fiscais neuróticos de plantão.
Adelante!
Cheguei perto do Instituto Estadual de Educação, o velho IEE de guerra, e tinha uma filinha básica para entrar. Hein? Fila??? Achei que o povo estava começando a ficar educado, uma beleza. Nada disso. É que na entrada estavam expostas as primeiras listas com nome e local de prova. Ah, entendi.
De quebra ganhei um jornal de um desses cursinhos, que ofereceu gratuitamente (ainda bem!) algumas dicas para a prova. OK, muito obrigada. Um passinho adiante, por favor. Peguei o meu e fui ao banheiro fazer o que é de praxe antes de entrar em sala de aula.
Xixi feito, caminhei mais sossegada até a sala, 08288, e fui sacando a identidade pra entrar logo. A moça perguntou se eu tinha caneta preta transparente. O quê? Estava no edital, ela falou. Diante de tal afirmação não pude discutir - quem mandou não ler? - e fui saindo de fininho. Deus do céu, onde iria achar uma caneta preta domingo à tarde? Um cara com o mesmo problema ia na frente. Pensei: "Onde ele for, eu vou". Mas alguns passos fora do portão bastaram. Ouvi uma mulher gritando "Caneta preta! Água!" Opa, é comigo! Voltei e paguei um real pela Faber Castell ponta média cuja tampa não fechava, mas tudo bem. O importante era preencher o bendito gabarito com caneta preta.
Minha sala me esperava. Corri para a 08288 e fui me sentar na quarta carteira da quinta fila com outros ansiosos. Tive que jogar meus pertences - celular devidamente desligado, relógio, óculos de sol, lapiseira, etc. - num saco e lacrá-lo. E viva a desconfiança! Sem relógio, que tédio. A hora não passava, os fiscais ficavam olhando pra gente com aquela cara de bunda, não havia muito pra onde olhar. Putz, demorou um século, juro, pra passar quinze minutos e a prova começar.
O fiscal gordinho, jeitão de poucos amigos, me deu a prova Juliet. O guri da frente recebeu uma do tipo Bravo. Outros ganharam Yanke. O que é isso? Não entendi nem ninguém explicou e era melhor não polemizar.
Comecei logo. As primeiras foram batata, mais fáceis. Depois é que começou a piorar, quando vieram as questões envolvendo matemática financeira. Li, reli, pensei bem, mirei e chutei. Chutei várias outras, mas não de qualquer jeito, pois para tudo existe método. Fui tentando ver quais as possibilidades e espero ter feito alguns gols com essa técnica avançada de adivinhação.
Nossa, lá pelas tantas, nem sei que horas, a bunda doía, o pescoço doía, o chiclete na boca estava duro e sem gosto, eu só queria ir embora. Mas tinha que passar as respostas a limpo! Todas. Ah, besteira, eram só 150 bolinhas pra fazer com a caneta preta transparente...
Quando terminei as marcações, que alívio! Vim embora sem grandes esperanças e com a bunda quadrada, mas sabendo que depois de vinte minutos de caminhada estaria em casa, sã e salva. Para tomar um café com bolo e pensar calmamente numa próxima aventura. Acho que vai ter concurso para o TRT em breve.
Me aguardem!

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Pesadelo

Como se não bastasse toda a violência do dia-a-dia, a corrupção, a impunidade, a falta de educação e de respeito generalizada, agora temos que engolir a absolvição de Renan Calheiros.

Socorro, alguém me acorda! Isso é um pesadelo!!!

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Ansiosa

Com a votação no Senado, com os estudos pro concurso, com meu peso... Acho que umas férias cairiam bem... rs

terça-feira, 4 de setembro de 2007

O primeiro

Ando pela rua. A rua é Rio Branco. Sem máquina, fotografo com os olhos. Escolho os ângulos, passo rápido.
A vida não pára.