sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

não olhe para trás

Eu ia pela Francisco Tolentino, a rua mais caída e fedida da cidade, rumo ao terminal. Hora de ir trabalhar, baby. Então nada de preguiça ou reclamação, OK? OK. Como eu ia dizendo, eu caminhava na maior tranquilidade quando ouvi um cara atrás de mim falando no celular. Ele pedia 400 gramas a alguém. Será que minha parca audição me pregou uma peça? Não, não, foi aquilo mesmo. E depois da resposta do outro lado, que não sei qual foi, ele se justificou: "É só pra passar o tempo". Se é assim, está explicado e não se fala mais nisso. Não se fala mais nisso? Me corrijam se eu estiver com a imaginação correndo solta planeta afora, mas a primeira coisa que eu pensei foi no pó maledeto, na coca. Só pensei. Segui meu caminho e fui pegar o ônibus de todo dia sem olhar para trás.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

ah... acabou!

O carnaval não foi de esquindolelê, mas foi uma delícia, viu? Tive tempo para namorar, ver Coraline (fofo!) e O Leitor (emocionante), comer Bis e cachorro-quente, encontrar um amigo querido que não via há anos e cuidar dos projetos pessoais. Se cada um se diverte como quer e como pode, eu encontrei a maneira perfeita de aproveitar a folia de momo sem plumas e paetês.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

só eu consigo

Hoje fui chupar um picolé de maracujá antes de ir trabalhar e sujei a camiseta nova - e branca - e a calça. Então posso dizer que passei a tarde meio sujinha. Terminado o batente, encontrei um ex-colega de freela na rua, dei-lhe um abraço apertado. A primeira coisa que ele fez foi passar a mão no maxilar e avisar que tinha acabado de sair do dentista. Ops! Em seguida entrei na farmácia, comprei o que queria e fui pro caixa. Total: R$ 15,60. Entreguei pro atendente duas notas de 20 reais achando que eram de 10. Ainda bem que ele foi honesto e devolveu... E pra terminar, chegando em casa fui tomar um Toddy e acabei de lambuzar a camiseta, que já foi pro cesto de roupa suja.

Ainda bem que eu me divirto...

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

sobre o tempo

Desconfio quando alguém diz que não fez contato, respondeu e-mail ou apareceu porque não teve tempo. É a desculpa mais comum, já que todos estão ocupadíssimos correndo de um lado para o outro em busca de alguma coisa. Mas ainda assim não me convenço. Tempo se arranja quando se quer, tempo se cria. Só é preciso haver interesse. Por isso não vou usar essa justificativa de "Não tive tempo" para os meus posts magros e as poucas noites de escrevinhação alucinada. Ando, sim, numa onda de indisciplina que precisa ser vencida. A briga é comigo, com meu caos interior, e não com a falta de tempo. O tempo está aí para ser aproveitado.

Tomei nota.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

tão pequenina e tão poderosa

Estava na Caixa de Entrada do Gmail. Li, gostei e deixo de presente:

A vírgula pode ser uma pausa… ou não.

Não, espere.
Não espere.

Ela pode sumir com seu dinheiro.

23,4.
2,34.

Pode ser autoritária.

Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.

Pode criar heróis.

Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

E vilões.

Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.

Ela pode ser a solução.

Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.

Não queremos saber.
Não, queremos saber.

Uma vírgula muda tudo.

ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.


Detalhes Adicionais

SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.
Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER.
Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

lições aprendidas

1) Quando for deixar a roupa numa lavanderia pela primeira vez, vou fotografar a peça em detalhes, muitos detalhes. Tudo para não passar pelo que minha mãe passou: mandou lavar o casaco novo numa franqueada da LAV E LEV e detonaram a peça de quase 300 reais. Depois o dono teve coragem de dizer que o casaco era velho e já tinha marcas de cigarro. Como provar o contrário? Agora é a coitada da minha mãe que tem que correr atrás.
Lição aprendida.

2) O meu sorvete preferido do momento - Crunch - vai permanecer na prateleira de refrigeração na próxima vez se só tiver um pote disponível. Porque naquele sábado, entre tantos outros sabores, teimei em comprar aquelezinho e ao chegar em casa vi que estava mexido, com cristais de gelo e crocantes amolecidos.
Lição aprendida.

3) Ao de pegar a roupa na costureira é imprescindível verificar se o serviço foi feito como o combinado, justamente o que eu não fiz esses tempos e acabei quebrando a cara. A camisa que deixei para ajustar ficou torta, curta demais e com acabamento de péssima qualidade, mas só fui ver em casa. Então precisei perder tempo no outro dia e voltar lá para um "retorno".
Lição aprendida.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

de passagem

Estive sem computador, sofri com o calorzinho acima dos 30 graus que fez na Ilha, trabalhei pouco e suei muito. Sobrevivi a uma entrevista de última hora, foi infernal. Que semana! Passou, agora já era, e eu nem vou reclamar por causa disso. Entro no fim de semana cheirando a banho tomado. De blusa pink e óculos pousados no nariz, esperando o namorado. A vida tem dessas coisas.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

inimiga pública número 1

Há coisa pior que uma barata voadora que chega de repente para atrapalhar o momento íntimo de um casal apaixonado?