domingo, 1 de novembro de 2009

BASTARDOS INGLÓRIOS COM BORDA RECHEADA

Eu não estava muito interessada em assistir ao filme, não. Só que um amigo elogiou tanto que resolvi ver qual era a do Tarantino dessa vez. Tarantino virou um mistério para mim, porque até hoje tento achar a graça de Kill Bill 1 e 2, e não consigo, e leio os elogios rasgados aos filmes e me pergunto o que não estou conseguindo captar da obra do cara. Deixa pra lá, acho que é questão de gosto mesmo. Mas então... encarei de frente Bastardos só sabendo que o Brad Pitt estaria no filme e que havia algo com suástica no meio. O desenrolar da trama foi surpresa, já a violência... Pô, por que mostrar os escalpos sendo tirados? Por que não sugerir e deixar o povo criar a cena na imaginação? Mania besta essa de querer escancarar a sangueira. Um pouco menos de sangue e quem sabe uma hora a menos de filme não fariam mal ao enredo. Minha bunda acabou achatada, viu? Digo, para não esticar mais o assunto: o filme está longe de ser ruim, tem seus bons momentos, mas não entra na categoria dos imperdíveis, pelo menos na minha humilde opinião. Todo o destaque para o ator Christoph Waltz, que faz um dos nazistas malvadões. Brad - posso chamá-lo assim? - não estava nada sexy e justamente por isso me divertiu como o comandante dos bastardos. O fim apoteótico trouxe alívio, e por não fazer parte dos tarantinomaníacos, nada mais tenho a declarar.

3 comentários:

Lana disse...

Olha gostei de Kill Bill mas também não faço parte dos entusiastas, no entanto adorei Bastardos Inglórios, a única coisa que pensei é que usar os nazistas para mostrar violência nua e crua é fácil, né? Ninguém se manifesta contra, se fosse qualquer outro grupo... enfim, não sei se foi a intenção ou tô falando bosta mas acho que o Tarantino quis dar uma alfinetada no Tom Cruise, afinal os Bastardos mataram Hitler. O que acho mais legal são as músicas westerns na Alemanha. E aqueles Goebbels e Hitler nonsense? Muito legal. Quanto às cenas de violência, embora eu tenha virado o rosto algumas vezes durante o filme o que mais detestei foram as risadas histéricas como se fossem amigos íntimos de Tarantino e então eles têm que rir, porque no fundo é tudo uma "grande homenagem" a filmes trashs ou algo do tipo. Quase não vou mais ao cinema por conta dessa meia dúzia de pessoas que acabam tirando a gente do clima do filme, mas Bastardos Inglórios, para mim, valeu a pena mesmo assim. Depois falo mais, acho que o comentário já ficou looongo.
Beijos!!

Paulo César Nascimento disse...

Parei de assistir aos filmes do Tarantino depois de Um drink no Inferno. Tenho o pressentimento de que foi uma boa decisão. Bjs

Alline disse...

Lana:
Acho mesmo que os filmes dele não são pra mim, com exceção de Pulp Fiction, que adorei. É aquela coisa de não achar graça enquanto os outros rolam de rir... Mas é pura questão de gosto, e minha vó já dizia que gosto não se discute. Não tenho nenhuma simpatia pelo tema "nazismo", mas imaginei que seria uma gozação. Até Hitler estava engraçado! rs
Beeeeijo

Paulinho:
Sabes que Um drink no inferno é dirigido por Robert Rodriguez? Eu também achava que era o Tarantino... que neste assinou o roteiro. Pra mim só teve Pulp Fiction. O humor do cara não me faz rir.
Beeeeeijo