antes de tudo
tateia-me com o olhar, vasculha sem
pressa o meu avesso onde às vezes
nem eu me reconheço. Onde sou instinto, entranhas, profundezas, carne viva e
escarlate que cintila porque o corpo
exclama, geme e se contorce, meu corpo te pede. Não sei como, não sei por que,
mas quero, e quero de corpo todo que
me tomes com as carícias das tuas palavras, me preenchas até que eu transborde
de letras e suor. Da tua presença em mim.
Não vou me abster ou fugir, quero me aprofundar nessas sensações que me eriçam
os pelos e me causam rubor e me fazem deslizar na tua direção. Lânguida. Estou
alerta, da janela quase te vejo chegar. Saiba,
tenho um beijo úmido surgindo nos lábios
assim
como teu nome
e uma taça de vinho para marcar nosso instante.
o
tempo, ele não existe.
4 comentários:
Estava saudosa da poesia e da poetisa.
Transbordando. Sempre.
Um abraço, Alline
O tempo na distância existe;
o problema é que a vontade
do outro, nem sempre regride.
Encantador.
sensorial...
beijo,
Doce de Lira
Mi, por vezes fico com saudades de mim também, mas muito mais de vocês, que me são tão caros!
Beijo grande, querida!!!
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Jéssica, o tempo que a gente inventa de seguir corre rápido demais e as vontades, tantas, voam!
Encantadora você
=)
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E impregnado de intenções, Renata...
Beeeeeijo
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