haja
Estou trabalhando quietinha no meu canto, tentando me concentrar. Ô tarefinha complicada essa, sô! Vem o colega do outro lado, se pendura na divisória:
- Oiii!
Eu não estou nem um pouco a fim de começar uma conversa, mas respondo:
- Oi.
Ele estica o assunto:
- Tudo bem?
Eu ainda educada:
- Tudo.
Baixo a cabeça e continuo trabalhando, na tentativa de mostrar que estou atarefada, ocupada, indisponível no momento, fora de área... tu, tu, tu...
E ele? Foi embora cuidar da própria vida? Nããão.
- Muito trabalho?
Eu mais seca:
- Sim.
Silêncio momentâneo ali do outro lado. Que dura pouco, pois ele recomeça:
- Tem uma espinha no teu rosto.
Paro o que estou tentando fazer, olho pra ele de cara feia. Beeem feia, muito feia.
Ele se vangloria:
- Rá, rá, rá, te tirei do sério.
Isso é papo de gente normal? Eu deveria jogar um copo d’água na cabeça do sujeito? Atirar bola de papel ou caneta nele? Xingá-lo? Fina que sou, não dei continuidade ao colóquio. Não disse nada. Pra quê? Pra perder mais tempo? Eu não. Tinha mais que fazer e fui fazer. O rapazinho também, e não abriu mais a boca até o fim do expediente.
Estou trabalhando quietinha no meu canto, tentando me concentrar. Ô tarefinha complicada essa, sô! Vem o colega do outro lado, se pendura na divisória:
- Oiii!
Eu não estou nem um pouco a fim de começar uma conversa, mas respondo:
- Oi.
Ele estica o assunto:
- Tudo bem?
Eu ainda educada:
- Tudo.
Baixo a cabeça e continuo trabalhando, na tentativa de mostrar que estou atarefada, ocupada, indisponível no momento, fora de área... tu, tu, tu...
E ele? Foi embora cuidar da própria vida? Nããão.
- Muito trabalho?
Eu mais seca:
- Sim.
Silêncio momentâneo ali do outro lado. Que dura pouco, pois ele recomeça:
- Tem uma espinha no teu rosto.
Paro o que estou tentando fazer, olho pra ele de cara feia. Beeem feia, muito feia.
Ele se vangloria:
- Rá, rá, rá, te tirei do sério.
Isso é papo de gente normal? Eu deveria jogar um copo d’água na cabeça do sujeito? Atirar bola de papel ou caneta nele? Xingá-lo? Fina que sou, não dei continuidade ao colóquio. Não disse nada. Pra quê? Pra perder mais tempo? Eu não. Tinha mais que fazer e fui fazer. O rapazinho também, e não abriu mais a boca até o fim do expediente.
7 comentários:
Eu tenho que admitir que faço esse tipo de coisa, mas não pra ser chato, mas sim pra ser um chato legal, ou seja, rir com a pessoa.
Pelo menos tento isso, juro! rsrs
Bjs, querida!
Parece coisa de criança de 8 anos, mas algo me diz que ele é um pouquinho mais velho...
Na próxima vez, se previna melhor. Que tal esconder uma espingarda em baixo da mesa? Assim que o cuco aparecer com a cabeça sobre a divisória, você brinca de tiro ao alvo.
Tá, exagero (?)
beijoooo
Ah, as delícias do mundo corporativo...ehehehehe
=**
ℓυηα
Eraldo;
E eu imagino que sejas um chato bem bacana, daqueles que a gente perdoa logo. =P
Besitos!
-----
Frau:
Pior que é... tsc, tsc, tsc...
-----
Dai:
Um tiquinho de exagero, mas às vezes dá vontade, e depois passa.
Beijosss
-----
Luna:
Entre tantas outras, né? hehehe
Besos
eita cantada tosca ahahahaha
Ai, se ele não me pega num dia bom... coitado!
Você foi muito boazinha, isso sim!
Beijo
MeninaMisteriosa
Postar um comentário