Achei que tinha perdido minhas histórias, todas as letras que busquei, que saíram sem querer ou foram arduamente catadas em algum lugar da minha cabeça. Um Trojan abestado comeu duas pastas preciosas no sábado à noite e me deixou com a maior cara de pastel passado do ponto. Fiquei perdidinha, sem saber que botão apertar, qual a tecla salvadora da pátria, o atalho que reverteria o mal feito... putz! Estava tudo acabado, como na vez em que meu PC velho morreu de morte morrida e eu usava disquetes e não tinha feito backups suficientes.
Qual é a graça disso? Será que ferrar com os outros dá algum tipo de barato, provoca orgasmos múltiplos? Coisa mais feia! Ai, ai, ai.
Eu bem sei de onde veio o bicho e já estou vacinada.
Meu namorado (maravilhoso!!!) batalhou para recuperar os arquivos e me fez prometer que irei providenciar o tal do backup o mais rápido possível. Espero me lembrar de toda semana separar as atualizações de texto para não ficar no prejuízo, porque é uma sensação de perda muito, muito ruim.
Já pensou se eu tivesse que escrever e pensar tudo de novo? Talvez ficasse melhor, talvez não, mas com certeza demoraria ainda mais para digitar a última palavra do meu livro.
Alívio. Agora posso voltar pro Word. Com licença, eu vou à luta.