DELE
domingo, 25 de novembro de 2012
quinta-feira, 14 de junho de 2012
corra, marciana, corra
Tempo vem sem medida no copo, vontade aviva a vida de um jeito! Ai, e eu aqui ainda no terceiro gole, ao mesmo tempo em que ando na corda bamba do relógio e sigo pendurada nos ponteiros tentando acompanhar o tique-taque sincopado do coração. Não sou Jane, talvez ame como Julieta. E se me atiro em queda livre nessa hora é porque finjo ser Lara Croft. Paraquedas para quê? Quedo-me no ar macio, a espevitada de cabelo desgrenhado com fone de ouvido que caminha nas nuvens. Heaven, I’m in heaven... vai Frank, play it again. Me embebe, embebeda, quero mais dessa vida flutuante e faiscante que desce ardendo. Mais um trago, lanço o movimento da embriaguez pela vida sem economia de amor na cama e na grama. A trama? Sem drama. O amor mais doce, mais terno e tenro espetado na malagueta. Então pode vir quente e ligar o PLAY, dona vida, que eu te vivo com gosto, com gozo, com alegria nas linhas tortas desse corpo. E saiba que sou do clube Je ne regrette rien, bebê. Deixo recado riscado no céu, não preciso assinar. Ficam as palavras que caíram fazendo cócegas no céu da boca que pede beijo, pede pra falar. Mas mão escrevinha por ela. E saio eu por aí esvoaçando o vestido pelo caminho de tijolos em busca de um duelista para compor um ato de amor. Não apague as estrelas hoje, quero bem dormir.
domingo, 27 de maio de 2012
antes de tudo
tateia-me com o olhar, vasculha sem
pressa o meu avesso onde às vezes
nem eu me reconheço. Onde sou instinto, entranhas, profundezas, carne viva e
escarlate que cintila porque o corpo
exclama, geme e se contorce, meu corpo te pede. Não sei como, não sei por que,
mas quero, e quero de corpo todo que
me tomes com as carícias das tuas palavras, me preenchas até que eu transborde
de letras e suor. Da tua presença em mim.
Não vou me abster ou fugir, quero me aprofundar nessas sensações que me eriçam
os pelos e me causam rubor e me fazem deslizar na tua direção. Lânguida. Estou
alerta, da janela quase te vejo chegar. Saiba,
tenho um beijo úmido surgindo nos lábios
assim
como teu nome
e uma taça de vinho para marcar nosso instante.
o
tempo, ele não existe.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
eles
teus olhos são feitos de sonhos
teus olhos, a alma do mundo
são dois corações
plenos
puros de poesia
imensidão de
cores e sensações
que se traduzem
no indizível.
vida.
teus olhos são feitos de sonhos
teus olhos, a alma do mundo
são dois corações
plenos
puros de poesia
imensidão de
cores e sensações
que se traduzem
no indizível.
vida.
Foto de Daniel Casares Román
Blog COLOR HUMANO
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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
NOSSA CANTIGA
Convido-a todas as noites prum passeio antes de dormir. Ela vem saltitando na ponta dos pés. Pés descalços da menina moleca de olhos grandes que tem a doçura e as mil cores de quem só conhece a alegria. E me leva pela mão, pela trilha de nuvens, me ensina a ser leve e flutuar. E ser.
São ternos e nossos os momentos. De jogar a cabeça pra trás numa gargalhada com os cabelos enfeitados de estrelas e preencher o céu de bolhas de sabão. E descer quicando até a ponta do arco-íris, brincar de fazer malabarismo com a auréola dos anjos e ainda ter fôlego pra pular com os carneirinhos que a gente conta. Um por um. Até eu começar a bocejar.
Convido-a todas as noites prum passeio antes de dormir. Ela vem saltitando na ponta dos pés. Pés descalços da menina moleca de olhos grandes que tem a doçura e as mil cores de quem só conhece a alegria. E me leva pela mão, pela trilha de nuvens, me ensina a ser leve e flutuar. E ser.
São ternos e nossos os momentos. De jogar a cabeça pra trás numa gargalhada com os cabelos enfeitados de estrelas e preencher o céu de bolhas de sabão. E descer quicando até a ponta do arco-íris, brincar de fazer malabarismo com a auréola dos anjos e ainda ter fôlego pra pular com os carneirinhos que a gente conta. Um por um. Até eu começar a bocejar.
Quando eu esfrego os olhos com sono ela entende. Chegou a hora.
Ela segura minha mão até que eu adormeça.
Que minha criança não me esqueça.
domingo, 12 de fevereiro de 2012
É um enigma,
você sabe
(O papo que
virou post)
A dança é nas nuvens daqui a cinco dias.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
ENTRE HORAS
No rastro da madrugada o pensamento marginal vira palavra, risca a pele que pinga letra e suor fora do verso. Os poros se alargam e se entopem. Sou, serei, fui eu que cometi esse desvario que ultrapassa lençóis e se acumula sob as unhas? Ah, é a palavra, tinha que ser. Nela embarco e dela bebo e me aproveito, busco o traço sem escassez, exponho meu sentimento até que o verbo rasgue, a tinta seque, até eu pecar pelo excesso de paixão na última linha. E, quando me dou por satisfeita, tomba o corpo rubro pelo prazer soletrado. Ponto - de exclamação.
Não mais aquela de ontem.
Reticências.
sábado, 14 de janeiro de 2012
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Memórias de uma marciana - Volume 1!
nas melhores discotecas
Se eu fosse falar de tudo... mas não falo, me calo, deixo o silêncio tingir meu céu estrelado, as luas que eu vivi, o vinho que não bebi, tim-tim! Quero dançar, assanhar a mente com aquelas ideias, caminhar a rua, ser nua de alma, oferecer minha palma, minha calma? Amar? Não pode, nao dá, não quer. Ahhhhhh. Outro dia. Fica fria. Tenho o "não" na mão, me queima. O silêncio teima, o balão esvazia. As canetinhas coloridas vão desenhar palavras até secar. Eu sei ou não sei? Eu olho e não vejo. Onde tá? Sumiu o beijo. Levou corpo junto, deixou a lágrima. Pinga gota, enche a poça com os olhos da moça. Vai, anda, para com isso, bota o laço de fita e o vestido de chita. Vai ser feliz que o ano já começou!!!
nas melhores discotecas
Se eu fosse falar de tudo... mas não falo, me calo, deixo o silêncio tingir meu céu estrelado, as luas que eu vivi, o vinho que não bebi, tim-tim! Quero dançar, assanhar a mente com aquelas ideias, caminhar a rua, ser nua de alma, oferecer minha palma, minha calma? Amar? Não pode, nao dá, não quer. Ahhhhhh. Outro dia. Fica fria. Tenho o "não" na mão, me queima. O silêncio teima, o balão esvazia. As canetinhas coloridas vão desenhar palavras até secar. Eu sei ou não sei? Eu olho e não vejo. Onde tá? Sumiu o beijo. Levou corpo junto, deixou a lágrima. Pinga gota, enche a poça com os olhos da moça. Vai, anda, para com isso, bota o laço de fita e o vestido de chita. Vai ser feliz que o ano já começou!!!
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